Qual a diferença entre espondiloartrose e espondiloartrose anquilosante?
A espondiloartrose e a espondiloartrose anquilosante são condições relacionadas à coluna vertebral, mas apresentam diferenças importantes:
Espondiloartrose: É uma forma de artrite degenerativa que afeta pequenas partes da coluna, caracterizada pelo desgaste dos discos intervertebrais, causando dor e desconforto localizados.
Espondiloartrose Anquilosante: É uma doença autoimune e crônica que causa inflamação na coluna vertebral e nas grandes articulações, como quadris e ombros. A condição pode levar à fusão permanente da coluna vertebral, resultando em rigidez e redução da flexibilidade. A espondiloartrose anquilosante tem um prognóstico mais sério devido ao seu potencial de causar anquilose, ou seja, a união óssea que provoca rigidez e redução do movimento.
Embora as duas condições possam causar dor significativa e limitação da amplitude de movimento, a espondiloartrose anquilosante tem um prognóstico mais grave devido à possibilidade de causar anquilose. Além disso, a espondiloartrose anquilosante é uma doença inflamatória, enquanto a espondiloartrose é uma forma de artrite degenerativa.
Característica | Espondiloartrose | Espondiloartrose Anquilosante |
---|---|---|
Definição | A espondiloartrose é um tipo de artrose que afeta a coluna vertebral e as grandes articulações do corpo, causando dor, rigidez e inflamação. | A espondiloartrose anquilosante é uma forma de artrite inflamatória crônica que afeta predominantemente o esqueleto axial, incluindo a coluna vertebral e outras articulações do corpo. |
Causa | A espondiloartrose é causada pelo desgaste dos discos intervertebrais e pela degeneração das articulações da coluna vertebral. | A causa da espondiloartrose anquilosante é desconhecida, mas a doença tende a ser hereditária, o que indica que a genética desempenha um papel. |
Sintomas | Dor, rigidez e inflamação na coluna vertebral e nos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos adjacentes. | Dor nas costas, nas nádegas ou no pescoço (especialmente pela manhã ou após períodos de descanso); rigidez na coluna, nos quadris, nos membros superiores ou inferiores; fadiga; inchaço; limitação da amplitude de movimento; fraqueza e febre baixa. |
Diagnóstico | O diagnóstico da espondiloartrose baseia-se nos sintomas, na história clínica e nos achados radiológicos. | O diagnóstico da espondiloartrose anquilosante baseia-se nos sintomas, radiografias e em critérios estabelecidos. |
Tratamento | O tratamento da espondiloartrose geralmente envolve medidas conservadoras, como exercícios, medicamentos anti-inflamatórios e terapia física. | O tratamento da espondiloartrose anquilosante varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir medidas conservadoras, medicamentos imunossupressores e, em casos mais avançados, cirurgia. |
Quais são os sintomas da espondiloartrose?
A espondiloartrose é uma doença degenerativa e progressiva que afeta a coluna vertebral, causando dor e rigidez. Os principais sintomas da espondiloartrose incluem:
- Dor na coluna, nádegas, coxa ou nuca;
- Rigidez para movimentar o tronco;
- Perda da flexibilidade;
- Piora da dor com o toque.
Nos casos mais graves, a compressão dos nervos na coluna pode causar sintomas adicionais, como perda de força ou sensibilidade, dor ou formigamento em uma ou ambas as pernas ou braços e até mesmo incontinência da urina ou fezes.
A espondiloartrose lombar, por exemplo, pode causar dor e rigidez na região lombar, dificuldade para ficar em pé ou caminhar, fraqueza muscular, espasmos musculares e dormência ou formigamento nas pernas.
Além disso, a doença pode causar problemas de mobilidade, fadiga e insônia. É importante consultar um ortopedista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode incluir fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e, em casos mais graves, cirurgia.
Como é feito o diagnóstico da espondiloartrose anquilosante?
O diagnóstico da espondiloartrose anquilosante é feito pelo ortopedista ou reumatologista, através do exame físico, avaliação dos sintomas, histórico de saúde e presença de outras doenças como psoríase, doença inflamatória intestinal ou uveíte, por exemplo.
Além disso, é indicada a realização de alguns exames de imagem, como radiografias, para confirmar o diagnóstico. Os principais sintomas da espondiloartrose anquilosante incluem:
- Dor nas nádegas, coxas e parte inferior da coluna;
- Rigidez matinal da coluna;
- Fadiga;
- Inchaço;
- Limitação da amplitude de movimento;
- Fraqueza;
- Febre baixa;
- Perda de peso;
O tratamento para a espondiloartrose anquilosante envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, fisioterapia, correção postural e exercícios adaptados a cada paciente.
O objetivo do tratamento é controlar a inflamação e a dor, mantendo a mobilidade das articulações acometidas e uma postura ereta.
A doença tende a ser menos ativa conforme a idade avança, mas o paciente deve estar consciente de que o tratamento deve durar para sempre.
Quais são as causas da espondiloartrose anquilosante?
A espondiloartrose anquilosante é uma doença inflamatória que afeta a coluna vertebral e as grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões, causando dor, rigidez e inflamação.
A causa exata dessa doença é desconhecida, mas alguns fatores de risco foram identificados. Entre as causas e fatores de risco estão:
- Hereditariidade: A doença tende a ser hereditária, o que indica que a genética desempenha um papel importanteO gene HLA-B27 está presente em 90% das pessoas brancas que têm espondilite anquilosante;
- Idade: A espondilite anquilosante geralmente desenvolve-se entre as idades de 20 e 40 anos;
- Excesso de peso: O excesso de peso pode acelerar o desgaste das articulações e facilitar o aparecimento da espondiloartrose;
- Traumas: Traumas na coluna vertebral podem contribuir para o desenvolvimento da espondiloartrose anquilosante;
Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado pode tratar os sintomas, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta.
O tratamento pode incluir o uso de remédios anti-inflamatórios, analgésicos ou anticorpos monoclonais, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.
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