Qual a diferença entre estéril e infértil?
A infertilidade e a esterilidade são condições diferentes, embora muitas vezes sejam usadas como sinônimos. A infertilidade refere-se a uma dificuldade de engravidar, enquanto a esterilidade é a incapacidade de se reproduzir, mesmo que haja relações sexuais desprotegidas por anos.
A infertilidade ocorre quando um casal não consegue engravidar após 12 meses de tentativas, sem usar nenhum método contraceptivo. Isso acontece quando um dos parceiros ou os dois possuem alguma alteração no sistema reprodutor. A infertilidade pode ser revertida em muitos casos com o tratamento adequado, como cirurgia de varicocele, inseminação intrauterina, fertilização in vitro (FIV) e inseminação de espermatozoides intracitoplasmático (ICSI) .
A esterilidade, por outro lado, é diagnosticada quando, após uma investigação, chega-se à conclusão de que o casal não tem mais nenhuma chance de engravidar naturalmente. As causas também podem ser atribuídas tanto ao sistema reprodutor masculino quanto ao feminino. Nem todos os casos são reversíveis, mas existem alternativas a serem consideradas, caso a caso, como a doação de gametas e o útero de substituição.
Em resumo, a principal diferença entre infertil e estéril está na capacidade de engravidar naturalmente. A infertilidade indica uma dificuldade em engravidar, enquanto a esterilidade implica a incapacidade de engravidar de forma alguma.
Característica | Esteril | Infertil |
---|---|---|
Definição | Ausência de vida, especialmente de microrganismos, em um material ou ambiente | Incapacidade de um indivíduo ou organismo produzir descendentes ou prole |
Aplicação | Áreas como medicina e indústria farmacêutica | Áreas como medicina, agricultura e pecuária |
Causas | Remoção de microrganismos viáveis | Problemas hormonais, doenças, obstruções no sistema reprodutor ou idade avançada |
O que é estéril e infertil?
A esterilidade e a infertilidade são termos relacionados, mas não são sinônimos. A infertilidade refere-se a uma dificuldade para engravidar, enquanto a esterilidade é a impossibilidade de gerar filhos.
A infertilidade pode ser resultado de distúrbios dos órgãos reprodutores, gametas ou da fecundação. Um casal é considerado infértil quando não consegue engravidar após 12 meses de vida sexual ativa e sem o uso de qualquer método contraceptivo.
A infertilidade pode ser revertida em muitos casos com o tratamento adequado, como coito programado, inseminação intrauterina, fertilização in vitro (FIV) e inseminação de espermatozoides intracitoplasmático (ICSI).
A esterilidade, por outro lado, é a impossibilidade em produzir gametas (óvulos e espermatozóides). A esterilidade é uma condição mais rara e, em alguns casos, pode ser irreversível.
No entanto, existem alternativas a serem consideradas, como a doação de gametas e o útero de substituição. É importante ressaltar que a infertilidade e a esterilidade podem ser causadas tanto pelo sistema reprodutor masculino quanto pelo feminino.
Além disso, a infertilidade pode ser primária, quando um casal nunca teve filhos, ou secundária, quando já tiveram filhos, mas não conseguem engravidar novamente.
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Como é feito o diagnóstico de estéril e infertil?
O diagnóstico de esterilidade e infertilidade pode ser feito através de uma série de exames e avaliações médicas. Para a infertilidade masculina, alguns dos exames e testes incluem:
- Espermograma: Utilizado para mensurar a forma, quantidade e mobilidade dos espermatozoides. Os resultados podem variar de acordo com diversos fatores, como volume seminal, contagem total de espermatozoides e concentração de espermatozoides;
- Análise dos níveis hormonais: O médico pode solicitar exames para analisar os níveis de testosterona e dos hormônios FSH e LH, que influenciam na produção e qualidade dos espermatozoides;
- Exames físicos: A avaliação física pode incluir a verificação da presença de varicocele (dilatação anormal das veias testiculares), criptorquidia (testículos que não desceram) e outras condições anatômicas que possam afetar a fertilidade;
- Exames imagéticos: Em alguns casos, o médico pode solicitar exames imagéticos, como a urograma, para visualizar as trompas e a cavidade uterina;
Para a infertilidade feminina, os exames e testes podem incluir:
- Avaliação da menstruação: O médico pode solicitar informações sobre a regularidade e o padrão da menstruação.
- Exames hormonais: Exames de hormônios, como FSH, LH, progesterona e estrógeno, podem ser solicitados para avaliar a função ovariana e a ovulação.
- Exames imagéticos: Exames como ultrassonografia e histerosalpingograma podem ser realizados para avaliar a estrutura e a função das trompas de Falópio, útero e ovários.
- Exames genéticos: Em alguns casos, o médico pode solicitar exames genéticos para identificar possíveis causas hereditárias de infertilidade.
Após a realização desses exames e avaliações, o médico especialista em reprodução humana poderá diagnosticar a causa da infertilidade e indicar o tratamento mais adequado para o caso.
Quais são as causas de estéril e infertil?
A infertilidade e o esteril podem ser causados por diversos fatores, tanto no homem quanto na mulher. Algumas das principais causas incluem:
- Problemas de ovulação: O estresse, a perda ou o ganho significativo de peso, a produção excessiva de prolactina e os ovários poliquísticos podem levar a problemas de ovulação, sendo que aproximadamente 35% das mulheres apresentam anovulação em algum momento da vida;
- Alteração hormonal: A origem da alteração hormonal pode estar no hipotálamo, na hipófise ou no próprio ovário;
- Problemas das trompas de Falópio: Cerca de 25% dos casos de esterilidade feminina são devido a um fator tubário, ou seja, a uma alteração nas trompas de Falópio, que pode ser causada por dano parcial ou total das trompas devido a aderências ou obstrução tubária;
- Endometriose: A endometriose está relacionada à esterilidade, pois 10% das mulheres sofrem dela e 35% das estéreis apresentam a condição;
- Problemas de espermatozoides: A qualidade e a quantidade de espermatozoides podem ser afetadas por fatores como obesidade, estresse, doenças sexualmente transmissíveis e problemas de saúde em geral;
- Doenças crônicas: Doenças como diabetes, câncer, doenças da tiroide, asma e depressão podem aumentar o risco de infertilidade;
- Idade: A fertilidade masculina também pode ser afetada pela idade, com homens acima de 45 anos sendo menos férteis que homens mais jovens;
Para tratar a infertilidade, é importante identificar a causa e seguir o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, tecnologias de reprodução assistida e medidas para reduzir o estresse.