Qual a diferença entre golfo e refluxo?
A diferença entre "golfo" e "refluxo" está nos termos em si e nos contextos em que são usados.
Golfo: Um golfo é uma parte do mar ou de um lago que se projeta para a terra, geralmente formando uma baía ou uma reentrância na costa. No contexto do tráfico de escravos, o termo "golfo" pode se referir a uma região geográfica, como o Golfo do Benim, que é mencionado nos livros e.
Refuxo: O termo "refluxo" é usado em um contexto diferente. No caso do "refluxo gástrico" ou "refluxo gastroesofágico", refere-se a um fenômeno fisiológico no qual o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando sintomas como dor, náusea ou vômito. No entanto, este contexto não está relacionado ao tráfico de escravos ou a regiões geográficas.
Em resumo, "golfo" e "refluxo" são termos diferentes que se referem a conceitos e contextos distintos. O "golfo" está relacionado a regiões geográficas e o "refluxo" a fenômenos fisiológicos.
Golfo | Refluxo |
---|---|
O golfo ocorre quando uma parte do leite volta após a mamada de forma natural, devido à imaturidade do sistema digestivo do bebê, que ainda não sabe quando está saciado. | O refluxo é uma condição que se desenvolve quando o conteúdo presente no estômago refaz o caminho, chegando à boca e, em alguns casos, às vias aéreas, provocando uma sensação desagradável. |
Geralmente, o golfo é considerado normal e não causa muita dor ao bebê. | O refluxo pode causar incômodos e dor, especialmente se ocorrer frequentemente. |
O golfo não é causado por uma contração do estômago. | O refluxo pode ser causado por uma contração do estômago, resultando em enjôo e ânsia que precedem o vômito. |
O golfo não é caracterizado pela golfada dolorosa. | O refluxo pode ser caracterizado pela golfada dolorosa, causando dor e irritabilidade. |
Quais são os sintomas do refluxo gastroesofágico?
Os sintomas do refluxo gastroesofágico podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Sensação de queimação no peito, garganta e estômago;
- Sensação de peso no estômago;
- Sensação de bolo na garganta;
- Arroto;
- Azia;
- Rouquidão persistente;
- Tosse irritativa;
- Dores de ouvidos;
- Crises asmatiformes (sibilos e falta de ar);
- Halitose;
- Dor torácica;
- Dor abdominal;
- Dificuldade ou dor a engolir (disfagia);
- Dor de garganta (odinofagia);
- Rouquidão ou tosse;
- Náuseas e vómitos;
É importante consultar um médico assim que surgirem os sintomas de refluxo para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que geralmente envolve o uso de medicamentos que diminuem a produção de ácido pelo estômago.
Como é feito o diagnóstico do refluxo laringofaríngeo?
O diagnóstico do refluxo laringofaringeo (RLF) envolve a avaliação clínica e a identificação dos sintomas relacionados. Os sintomas mais frequentemente relacionados ao refluxo laringofaríngeo incluem dor de garganta, sensação de globus faríngeo, pigarro, disfonia, tosse seca e crises de laringoespasmo.
A laringoscopia desempenha um papel fundamental na avaliação da laringite crônica, sendo a "laringite posterior" a anormalidade clássica descrita na laringite de refluxo, caracterizada pelo espessamento da mucosa associado a edema e eritema das aritenóides.
Além disso, a escala Reflux Finding Score (RFS) é utilizada para avaliar a probabilidade de um paciente ter RLF, com pontuação total acima de 7 pontos, apresentando uma probabilidade de 94% de ter o transtorno.
O teste diagnóstico mais seguro para confirmar laringite de refluxo é a resolução documentada dos sintomas após o tratamento, como a adição de um antagonista de receptor H2.
É importante ressaltar que a endoscopia digestiva alta e a radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno têm baixo rendimento na confirmação do diagnóstico de RLF, já que a incidência de esofagite é menor em pacientes com RLF do que em pacientes com DRGE típica.
Aprenda mais:
Quais são as causas do refluxo ácido em bebês?
O refluxo gastroesofágico em bebês é causado principalmente pela imaturidade do trato gastrointestinal e pela posição do bebê durante a alimentação. Algumas causas específicas incluem:
- Posição do bebê durante a alimentação: O refluxo pode ocorrer se o bebê estiver deitado durante a alimentação;
- Alimentação excessiva: Alimentar o bebê demais também pode causar refluxo;
- Exposição a cafeína, nicotina e fumaça de cigarro: Essas substâncias podem aumentar o risco de refluxo;
- Intolerância ou alergia alimentar: Algumas crianças podem ter refluxo devido a intolerâncias ou alergias alimentares;
- Anomalia do trato digestivo: Algumas anomalias podem causar refluxo em bebês;
Além disso, o refluxo é mais frequente em casos de prematuridade, obesidade ou doenças como paralisia cerebral ou alergia à proteína do leite de vaca.
O refluxo tende a desaparecer entre os 6 meses e 1º ano de idade, sem necessidade de tratamento específico.
No entanto, dependendo da intensidade dos sintomas e da causa, o médico pode indicar o uso de leites especiais, como fórmulas anti regurgitação (AR) ou hidrolisadas, e, mais raramente, medicamentos antiácidos.