Qual a diferença entre vulcões ativos, inativos e extintos?
A diferença entre vulcões ativos, inativos e extintos está relacionada à sua atividade eruptiva e à probabilidade de futuras erupções:
Vulcões ativos: São vulcões que apresentam atividade eruptiva atualmente ou que tiveram erupções nos últimos 10.000 anos. Eles são caracterizados por terem um sistema de condutos alimentados por um reservatório magmático e podem entrar em erupção a qualquer momento. Exemplos de vulcões ativos incluem o Etna, na Itália, e o Paricutin, no México.
Vulcões inativos: São vulcões que não apresentam atividade eruptiva atualmente, mas tiveram erupções nos últimos 10.000 anos e ainda podem ter futuras erupções. Eles geralmente possuem um sistema de condutos inativo, mas ainda assim podem reativar em algum momento no futuro. Um exemplo de vulcão inativo é o Monte Pelée, na França, que foi ativo até 1902.
Vulcões extintos: São vulcões que tiveram atividade eruptiva no passado, mas não há indícios de que irão entrar em erupção novamente. Eles geralmente não possuem um sistema de condutos magmáticos e são considerados inativos há muito tempo. Um exemplo de vulcão extinto é o Thríhnúkagígur, na Islândia, que tem sido inativo por mais de 4.000 anos.
É importante ressaltar que a classificação de um vulcão pode variar ao longo do tempo, dependendo de sua atividade e condições geológicas. Por exemplo, um vulcão inativo pode se tornar ativo novamente se houver mudanças nos processos tectônicos que o afetam.
Característica | Vulcões Ativos | Vulcões Inativos | Vulcões Extintos |
---|---|---|---|
Atividade | Em atividade, apresentam erupções ou sinais de instabilidade | Não apresentam atividade há um determinado período, mas podem voltar a entrar em erupção | Não apresentam atividade e provavelmente não voltarão a entrar em erupção |
Eruções | Expeliam gases, lavas ou fluxos piroclásticos | Não entram em erupção há determinado tempo | Não entram em erupção no passado geológico, mas não evidenciam qualquer atividade presente ou futura |
Exemplo | Vulcão Soufriére Hills, na ilha Montserrat, nas Caraíbas | Vulcões localizados no Havaí | Não há exemplos específicos nos resultados da pesquisa |
Quais são os tipos de vulcões?
No Brasil, não existem vulcões ativos, pois o território brasileiro se encontra na área central da placa tectônica Sul-Americana, não estando entre um encontro de placas, o que não favorece a formação de vulcões.
No entanto, há milhões de anos, durante a Era Mesozoica, o Brasil passou por manifestações vulcânicas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país. Os tipos de vulcões incluem:
- Vulcão-escudo: É capaz de expelir enormes quantidades de material magmático que percorrem longas distâncias, formando uma larga montanha com encostas suaves.
- Cone de escória: Formado por lavas e escórias vulcânicas, tem formato cônico e geralmente é menos extenso que os vulcões-escudo.
- Estratovulcões: São montanhas com formato cônico, compostas por camadas de lava endurecida, escórias e piroclastos.
- Caldeira: Formada pela colapso da câmara magmática após a erupção, apresenta uma depressão no terreno, geralmente com grandes dimensões.
- Vulcão submarino: Localizado no fundo do mar, pode causar tsunamis e outros fenômenos naturais quando entra em erupção.
Embora não existam vulcões ativos no Brasil, o país já teve manifestações vulcânicas no passado, como os derramamentos basálticos que originaram terras férteis, como a "terra roxa", e algumas ilhas no litoral, como Fernando de Noronha, Trindade, São Pedro e São Paulo.
Como os vulcões são formados?
Os vulcões são formados em locais onde há atividade sísmica, geralmente associada às placas tectônicas da Terra.
No caso dos vulcões dos Açores, por exemplo, eles são formados pela subida de magma proveniente do manto terrestre, através de fissuras na crosta, em decorrência do movimento das placas tectônicas.
A formação de um vulcão envolve os seguintes processos:
- Subida do magma: O magma, composto por rochas derretidas no manto terrestre, sobe em direção à superfície devido às forças de pressão e às fissuras na crosta;
- Erupção: Quando o magma atinge a superfície, pode ocorrer uma erupção vulcânica, expulsando lava, gases e poeira para o ar;
- Deposição de materiais: Durante a erupção, os materiais expulsos (lava, escórias e cinzas) se acumulam ao redor do orifício vulcânico, formando o cone vulcânico e os derrames lávicos;
- Consolidação: Após a erupção, a lava e os materiais expulsos se resfriam e consolidam, formando rochas vulcânicas;
Os vulcões podem apresentar diferentes características, como cones de escórias, derrames lávicos e caldeiras, dependendo das condições específicas em que foram formados.
Além disso, os vulcões podem ser monogênicos, com apenas uma erupção, ou poligênicos, com várias erupções ao longo do tempo.
Quais são os sinais de instabilidade em um vulcão ativo?
Os sinais de instabilidade em um vulcão ativo podem incluir:
- Erupções vulcânicas: Quando um vulcão está em erupção, isso é um sinal claro de instabilidade;
- Pequenos sismos: A ocorrência de pequenos sismos pode indicar atividade vulcânica e instabilidade;
- Novas emissões gasosas significativas: A emissão de gases em quantidades maiores do que o normal pode ser um sinal de instabilidade;
É importante lembrar que a atividade vulcânica pode variar ao longo do tempo e que alguns vulcões podem apresentar sinais de instabilidade sem entrar em erupção imediata.
Portanto, é fundamental monitorar constantemente a atividade vulcânica e estar ciente dos sinais de alerta para garantir a segurança das populações próximas aos vulcões.
Quer saber mais? Veja: